Depois de tanto tempo
sem sabermos um do outro
hoje senti saudade de você.
Vamos bailar?
Será mais uma tentativa
talvez a nossa última chance
de dançarmos juntos
até que a morte nos separe.
Caso você aceite meu convite
a cada dança desejo ler
nos seus olhos
o que a sua alma pensa e sente.
Vamos aprender a dançar juntos
os ritmos que não gostamos
pois não podemos determinar
o que será tocado
pela Orquestra da Vida.
Pensei que poderia dançar
apenas os ritmos que me agradam
vã ilusão de criança rebelde
pois no Baile da Vida
não podemos parar de dançar.
Na Vida tudo é movimento
todos bailam sem cessar
somente agora percebo
sou dançarino sem par.
Vem ser meu par
vamos bailar juntos
novamente até sermos convidados
para dançarmos em outro lugar.
Marco Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, 3 de Junho de 2012.
