Sinto no âmago do meu ser
o vazio da tua ausência,
o desejo de estar contigo.
Sinto no meu corpo
a falta do calor do teu corpo,
o desejo de te amar.
Sinto a ausência do teu ombro amigo,
onde choro as minhas dores
e encontro consolo.
Sinto a falta da tua presença carinhosa
a segurar minha mão delicadamente,
suportando os meus tropeços.
Sinto a falta daquela conversa amiga
quando nossas almas se entrelaçam,
apoiando-se uma na outra.
Ainda sinto a tua presença
a me invadir suave e profundamente,
ocupando todo o meu ser.
Sinto ao caminhar pelas veredas do tempo
que tu és uma dádiva da vida
a mim oferecida.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, 27 de setembro de 2005.
João Pessoa, 27 de setembro de 2005.