Período de secura,
a alma estéril nada cria.
Mergulho na noite escura,
ando a procura
de uma luz que ilumine
este difícil trecho da estrada.
Caminho sem enxergar
aonde esta estrada conduz,
trecho acidentado,
difícil de ser percorrido.
Sinto-me a repetir
o mesmo teatro,
a mesma peça,
a mesma platéia,
o mesmo papel,
o mesmo erro,
a mesma poesia.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, fevereiro de 2006.
João Pessoa, fevereiro de 2006.