As Marias das dores vividas
pelos caminhos de dores da vida
palmilham sendas estreitas
debaixo de sol causticante.
A vida não lhes sorri
nem uma palavra de alegria
apenas lhes oferece desgostos
nas suas árduas caminhadas.
Todas as dores da vida
são enfrentadas pelas Marias
estradas de pedras e espinhos
suportadas com resignação.
Nas suas dores sem fim
elas conservam a esperança
de ver nascer a alegria
na aurora de um novo dia.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, 13 de fevereiro de 2007.
João Pessoa, 13 de fevereiro de 2007.