O automóvel desliza suavemente
pelas praias ensolaradas,
a desfilarem diante de nós
suas belezas exuberantes.
Escuto a tua voz a cantar
em língua que não entendo,
mas sinto as vibrações amorosas
de um coração temente
que não expressa o que sente.
O sol castiga nossos corpos
que transpiram os suores
do calor do dia abrasador
e do desejo de se entrelaçarem
no bailado divino do amor.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, abril/maio de 2004.
João Pessoa, abril/maio de 2004.