Embriagados de ilusões
em sono profundo aqui viveram
a repousarem plácidos
nos braços de Morfeu.
Sonhavam sonhos encantadores
desfeitos ao leve toque
da brisa da realidade.
De quimeras viveram
passaram pela vida
a cantar
a sonhar.
Na suas breves existências
o precioso tempo gastaram
sem nada realizarem.
Seria possível rebatiza-los
com o nome de ilusão
ou seria sonhador?
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, fevereiro de 2006.