As antigas fontes secaram,
já não saciam a sede
da alma e do corpo,
já não incendeiam o verso.
Necessito encontrar nova fonte
de água pura e cristalina,
uma fonte que faça jorrar
verso e prosa em abundância.
Só encontro dois tipos de água:
uma engarrafada,
outra encanada.
Busco água pura e cristalina,
no estado natural,
para matar a sede,
para lavar o corpo e a alma.
Quem souber onde encontrar tal água,
por favor, escreva para mim
no seguinte endereço:
Mundo da Poesia
País da Imaginação
Estado da Alegria
Cidade da Felicidade
Bairro do Coração
Rua dos Sonhos
Número do Amor.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, junho de 2006.
João Pessoa, junho de 2006.